A nós, mulheres, é histórica a delegação do cuidado. Mas qual cuidado tem sido prestado a nós?
Em tempos de pandemia e crises que se atravessam é necessário escancarar a precariedade do trabalho que se amplia.
Mulheres, assistentes sociais, que estão todos os dias no front, na luta pela viabilização e garantia de direitos; na valorização da vida; resistindo e enfrentando ética e politicamente aos desmontes, à precarização e a exploração da classe trabalhadora.
Somos, também, trabalhadoras e não romantizamos o mês da mulher! O racismo, a transfobia, a misoginia nos cerca de diferenças entre suas vulnerabilizações, mas nos une em luta.
Neste ano, que vivemos a maior crise sanitária (não apenas) e estamos todos os dias na linha de frente, pedimos por valorização. Os espaços de resistência e troca, como o CRESS, são elos fundamentais para demarcar nossa posição e sinalizar a constante importância do nosso trabalho no cotidiano dos serviços, em defesa do SUS e da saúde pública!
Texto: Gabriela Fernandes ( @gabifchaves ) – Assistente social, especialista em saúde mental e mestranda do programa de pós graduação em política social PPGPS/UnB
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