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29 de janeiro | Dia da Visibilidade Trans

 

28 de janeiro de 2023

 

 

Dia Nacional da Visibilidade Trans

 

O Serviço social brasileiro tem um compromisso com os Direitos Humanos, com o combate a discriminação e com a classe trabalhadora. No dia 29 de janeiro, Dia Nacional da visibilidade trans, precisamos aproveitar a oportunidade para pensar a realidade da população trans no Brasil, e como o Serviço Social pode servir como uma das frentes de luta pela consolidação dos direito dessa população.

 

Se pensarmos em direitos universais, como direitos a saúde e educação, percebemos que se não tivermos um olhar específico para essa população, fica difícil garantir de fato a universalidade das políticas públicas e dos direitos. No Brasil, 56% das travestis e das mulheres trans não completaram o ensino fundamental e 72% o ensino médio, talvez seja por isso que na nossa profissão tenhamos poucas mulheres trans, travestis, homens trans e trans masculinas.

 

Precisamos ter um olhar cuidadoso para perceber que a transfobia gera diversas opressões e cerceamento de direitos, como ocorre com direito à saúde, que deveria ser universal, mas não chega a maioria da população trans. Observamos pouquíssimos serviços especializados nas necessidades de saúde das pessoas trans, o atendimento é pouco acolhedor e muitos profissionais ainda se negam a utilizar o nome social para se referir a essa população.

 

Nós assistentes sociais, ativistas, trabalhadoras e trabalhadores, temos um compromisso e devemos garantir a realização do nosso projeto ético-político em nosso cotidiano, comprometidos com uma sociedade que não se baseie na opressão e na exploração da população. Enquanto transfeminista e assistente social, eu chamo todas/os/es para participarem da luta contra transfobia, contra o patriarcado e o capitalismo.  

 

É por meio da nossa união, espalhando de fato a palavra do transfeminismo, que a gente vai conseguir participar da construção de uma sociedade em que ser trans não seja uma qualidade que faça você não ter acesso a direitos, permeada por violência e vulnerabilidade social.

 

 

Texto: Lucci Laporta – Assistente Social, Conselheira do CRESS/DF – Gestão “Ainda há tempo: vamos resistir e transformar” e militante transfeminista organizada no Juntas!

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