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Dia da Visibilidade Trans

 

Hoje é Dia Nacional da Visibilidade Trans. Momento fundamental para que pensemos nos desafios ainda tão presentes para o acesso de todas as pessoas aos seus direitos sociais e ao reconhecimento de sua dignidade humana Há décadas, o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo. Segundo a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), nosso grupo social tem os vínculos familiares rompidos aos 13 anos, em média. Mais de 70% não possuímos o Ensino Fundamental completo e tudo isso, somando-se a objetificação dos corpos trans e à transfobia generalizada em nossa sociedade, faz com que apenas 4% estejamos no mercado formal de trabalho. 90% de nós precisamos nos prostituir em algum momento, a imensa maioria de forma compulsória, pois nossas corpos servem para se submeter a vontade alheia, não para terem a liberdade e dignidade reconhecidas.

 

 

É momento, portanto, de movimentarmos o Serviço Social brasileiro, junto a todas as forças democráticas, para que as políticas universais como o SUS e o SUAS prevaleçam sobre a gana capitalista de mercantilizar todos os aspectos da vida em sociedade. Lembrando, sempre, que para serem de fato universais as políticas precisam se atentar a todas as especificidades da classe trabalhadora. É tempo de nos organizarmos para derrotar o fascismo, que assume hoje a agenda associada do neoliberalismo e do fundamentalismo religioso. Tempo, ainda, de enfrentarmos o moralismo que busca que se infiltrar nas fileiras democráticas, assumirmos o compromisso de lutar por empregabilidade trans, mas também de regulamentarmos a prostituição, de forma a garantir que deixe de ser uma profissão tão marginalizada e perigosa.

 

A todes trabalhadories trans e travestis, desejamos força e declaramos nossa solidariedade de classe! Estamos juntes na luta por direitos, emancipação e

Liberdade.

 

 

Texto:Lucci Laporta – Assistente social, militante travesti e bissexual organizada no Fórum de Lutas LGBTQI e de demais Dissidências do DF e Entorno. Coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos do CRESS-DF.

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