Hoje é Dia Internacional de Combate à LGBTfobia.

A data foi consolidada a partir da decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1990,  de retirar as homossexualidades do roll de doenças previstas na Classificação Internacional de Doenças (CID).  De lá para cá, muitos direitos foram conquistados não para pessoas gays lésbicas, com a luta de todo o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e demais dissidências de gênero e sexualidade (LGBT+). Há pouquíssimos anos, conquistas começaram a ser  alcançadas pela parcela mais marginalizada da comunidade LGBT+, como travestis e demais pessoas transgênero. Apenas em 2018 a OMS despatologizou as transgeneridades, compreendidas como fetiches sexuais ou como um transtorno mental.

Hoje, portanto, é dia de reafirmar que nenhuma dissidência de gênero e de sexualidade é doença. Nossas formas de existir diante do aparato patriarcal de gênero (seja por meio da transgeneridade ou da cisgeneridade) e de sentir desejo e afeto não podem ser patologizadas pelas normas cis-heternormativas que buscam acorrentar ainda mais a sociedade, afastando-nos dos valores libertadores, da emancipação substantiva.

CRESS/DF